Muito se fala em RH estratégico no mundo corporativo. Porém, isso está muito mais no discurso do que na prática. Há até quem preconize o “fim do RH”, ou o “fim das avaliações de desempenho”.
Um artigo sobre as deficiências do RH, Why We Hate RH, foi publicado pela Fast Company em 2005 e traduzido pela HSM em 2006 – Porque Odiamos o RH. Dez anos depois, em 2015, Ram Charan preconizou o fim do RH em artigo publicado pela Harvard Business Review – It’s Time to Split HR, comentado no artigo A Campanha pelo Fim do RH da Revista época Negócios. Nele, evidenciou não só as deficiências da área, mas a necessidade de uma proposta radical de mudança.
Não que o RH não tenha evoluído em suas práticas. Há programas bem desenhados e a tecnologia ajudou bastante com a automação de vários processos, como as avaliações de desempenho, por exemplo. Mas, elas estão fadadas à extinção. Com toda a agilidade conquistada por meio da tecnologia, melhoria nas apresentações dos resultados, com tabelas e gráficos coloridos, as práticas ganharam eficiência. Mas então, por que ainda paira sobre o RH uma aura da ineficácia?
A resposta é simples: as informações geradas não são consistentes e confiáveis. Ainda é difícil evidenciar com clareza a relação de causa-efeito entre as práticas de RH e os resultados da organização – com raríssimas exceções. Falta conexão entre a gestão dos negócios e a gestão de pessoas. São duas gestões que coexistem, semelhantes a dois “trens” se locomovendo lado a lado, em trilhos separados, mas que não se encontram, não se conectam.
Você está se perguntado: como unir esses caminhos e finalmente alçar a gestão de pessoas para uma outra dimensão? Como evidenciar claramente como suas práticas podem potencializar o alcance de resultados?
Foram esses mesmos questionamentos que nos fizeram pesquisar e criar um sistema que de fato traz resultados para as empresas. Das nossas pesquisas e experimentações, nasceu o método SIGEP – Sistema Integrado de Gestão de Empresas e Pessoas, cuja implantação demanda 5 passos:
Passo 1 – Conhecer a empresa: suas diretrizes, seu contexto interno e externo
Passo 2 – Organizar as pessoas com base nas demandas do negócio
Passo 3 – Conectar o desempenho humano ao desempenho organizacional
Passo 4 – Definir o perfil de competências requerido de cada colaborador
Passo 5 – Definir o método e as práticas de gestão para garantir que cada um faça sua parte